No estado de Ohio (EUA), na cidade chamada Midveio, entre os dias 17 a 24 de julho, aconteceu o 28º Campeonato International Sillouete Championship, organizado pela IHMSA International Handgun Metalic Sillouete Association – órgão de caráter internacional, que congrega alguns países como Brasil, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália — evento reuniu cerca de 250 atletas destes países. Com 28 anos de estrada promovendo campeonatos internacionais, regionais e estaduais a IHMSA promoveu as provas no estande Tusco Rifle Club de forma exemplar.
A modalidade Silhueta Metálica teve sua origem em uma prova de rifles no México, onde animais vivos eram utilizados como alvos. Nos anos 70, atiradores americanos descobriram essa modalidade e substituíram animais vivos por placas de aço com suas silhuetas. O esporte, nos Estados Unidos, por ser bastante difundido, possui um número de estandes da modalidade bem superior ao Brasil, o que facilita a prática desta atividade e o bom andamento dos campeonatos.”Eu acredito que nos Estados Unidos todo final de semana você deve ter de 15 a 20 oportunidades de competir em estandes, cidades e estados diferentes”, confirma Luis Fernando Chiari Ribeiro, atleta e adepto da silhueta metálica.
Além de participar de provas de alto nível, o participante de campeonatos desse porte tem a oportunidade de encontrar os melhores atiradores dos Estados Unidos e, como se não bastasse, passear nos shoppings de produtos direcionados para a prática do tiro, em que preços e facilidades de aquisição não se encontram no Brasil. ”Nestes últimos campeonatos eu adquiri duas armas e tive que deixar nos Estados Unidos; só depois de conseguir toda documentação necessária aqui no Brasil é que foi possível trazer. Foram quase dois anos para conseguir tê-las em mãos”, conta Luis Fernando.
Algumas Dicas
Para aqueles que pretendem entrar no mundo dos alvos metálicos, aí vai uma dica de mestre na hora da escolha de seu material esportivo.
Primeiro, o esportista deve escolher se quer atirar com arma longa ou curta. Se for optar pelas armas longas, a indicação fica para as carabinas nacionais, principalmente as da marca Amadeu Rossi — o valor pode variar de R$ 1.000 a R$ 1.500 reais, dependendo do modelo. Agora, se o esportista quiser participar de mais provas com uma mesma arma, a escolha ideal aponta para as armas curtas, em que a melhor opção são as pistolas Tompson, com dois canos, um cano 22 e um cano calibre 357 magno. O investimento fica em torno de R$ 3.600. Se ficou um pouco amargo, a outra opção é a aquisição de um revolver nacional que sai por volta de R$ 1.300. “O revolver limita muito o esportista que participa de poucas provas — a precisão do revolver fica a desejar perto da desenvoltura da pistola citada”, alerta Luis Fernando. Se o valor ficou muito acima da realidade existem outras boas marcas especificas para a silhueta como: Meriu, RPM, XL, BF entre outras menos conhecidas entre os atiradores, mas que vale a pena pesquisar.